jeudi 26 novembre 2015

Isaías Samakuva diz que UNITA está pronta para liderar "mudança" em Angola

Lusa 24 de Novembro de 2015 

O candidato à liderança da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) Isaías Samakuva afirmou hoje que o partido, o maior da oposição, está em condições de governar Angola e responder às "necessidades de mudança" no país.

lundi 23 novembre 2015

Oposição escapa armadilha do MPLA

Lisboa – Os partidos políticos da oposição em Angola estão a ser aplaudidos   nas redes sociais por não se terem deixado  levar numa armadilha que a bancada parlamentar do MPLA,  os preparou ao longo deste semana visando opor-se contra a recente resolução do parlamento europeu sobre os abusos de  direitos em Angola.

Fonte: Club-k.net

Foram enganados que aprovariam uma resolução contra os ataques em paris.

A resolução seria aprovada por todos, se não houvesse um senão: O MPLA colocou no documento um ponto em que condenada igualmente a recente resolução do parlamento europeu sobre as praticas de abuso e violação de direitos humanos no país, traduzidas na repressão que a Policia Nacional tem exercito contra manifestantes que criticam o Presidente, Eduardo dos Santos.

Logo após a recusa da oposição, em votar o documento do regime,  o MPLA, na pessoa do seu Vice-Presidente de bancada, João Pinto recorreu as redes sociais para condenar publicamente o  suposto mau comportamento dos seus adversários políticos, no parlamento.

“A UNITA, CASA-CE e PRS votaram contra a Resolução do Parlamento Angolano que condenou o ataque terrorista em França, na Cidade de Paris, na sequência do Protesto do Relatório do Parlamento Europeu, lamentou João Pinto questionando mais adiante  se “Terá a nossa oposição sentido de Estado e terá solidariedade com o terrorismo internacional por ter sido a sua prática?”

Em reacção, vários simpatizantes do MPLA (Yuri Guimarães e etc), nas redes sociais levantaram também as sus vozes crucificando os partidos políticos da   oposição, até  aparecido um deputado da UNITA, José Pedro Katchiungo que explicou o engodo da bancada do partido no poder, em Angola.

Segundo o deputado José Pedro Katchiungo, “A bancada parlamentar do MPLA queria que a Assembleia Nacional de Angola aprovasse uma resolução que condenasse a resolução do parlamento europeu. Nós solicitamos que o MPLA indicasse ponto por ponto o que havia a condenar. O procedimento parlamentar é discutir os documentos ponto a ponto. Acontece que tudo o que a resolução europeia continha era verdade. Violação dos direitos humanos em Angola, corrupção em Angola, falta de transparência, lavagem de dinheiro, promiscuidade entre os diferentes poderes da República de Angola, etc...”

Ainda segundo este parlamentar  da UNITA, “Todos sabemos que infelizmente é esta a nossa realidade. Como não havia nada a condenar na resolução europeia, então pediram que se condenasse o procedimento dos europeus na lógica de que sendo amigos e parceiros de Angola, deviam usar os canais diplomáticos e não uma resolução porque assim os europeus cometeram o crime de ingerência nos assuntos internos de Angola. E para o MPLA mostrar que tem sentido de estado e também acompanha a actualidade Internacional, lá encaixaram umas linhas sobre o terrorismo.”

“E como naturalmente a UNITA não entrou neste Carnaval, o João Pinto apanhou mais uma recaída. É que os xinguilamentos dele são resistentes. Já desconfio que deve ser xinguilamento crônico rsrsrsrsr... Em vez de trabalharmos no sentido de corrigirmos o de facto está mal nesta governação, o João vem com este espetáculo triste”, concluiu o parlamentar da oposição

Ministros angolanos defendem em Washington posição sobre direitos humanos

 19 novembro 2015     

Washington - O ministro das Relações Exteriores de Angola Georges Chikoti disse nesta quarta-feira em Washington que compete ao sistema judicial decidir o futuro dos activistas acusados de rebelião e actos preparatórios de golpe de Estado.

Fonte: VOA

Ao mesmo tempo, o ministro da justiça, Rui Mangueira avistava-se com organizações de direitos humanos também para corrigir o que chama de “desinformação” que rodeia o caso dos activistas.

Chikoti falava durante uma conferência no Centro Wilson e a julgar pelas suas palavras e pelas declarações da embaixadora americana, Helen la Lime, as relações entre os dois governos vão bem e há mesmo vontade mútuas de as aprofundar.

O chefe da diplomacia angolana disse à audiência que, na parceria estratégica entre os Estados Unidos e Angola, inclui-se não só questões de segurança e economia, mas também de direitos humanos.

Georges Chikoti afirmou que o tema dos direitos humanos “é vista como uma questão difícil, mas o Governo angolano está aberto à discussão” e com vontade de melhorar em todas as áreas de interesse para ambos os lados.

“Acreditamos que algumas preocupações que os nossos parceiros levantam relacionados com direitos humanos, democracia, liberdade de imprensa são muito importante para o crescimento angolano”, reiterou.

Contudo, afirmou, esse crescimento deve ser feito a um ritmo que pode ser controlado e deve ter em conta as realidades angolanas, como um país que saiu uma situação complicada de guerra e a vontade de se manter a unidade.
No que diz respeito concretamente à questão dos activistas a serem julgados, Chikoti disse acreditar que o Governo teve razão em detê-los, mas que agora compete ao sistema judicial decidir o seu futuro.

“O julgamento começou portanto deixamos isso nas mãos do sistema judicial”, pediu Chikoti que acrescentou: “Acreditamos que a decisão do sistema judicial será ajusta mas devemos esperar pelo fim do processo legal.”
Por seu turno, o ministro da justiça Rui Mangueira disse ter mantido conversações não só com as autoridades governamentais americanas sobre diversos assuntos internacionais incluindo direitos humanos, mas também com 25 organizações não governamentais, incluindo a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch para discutir a questão de direitos humanos.

Mangueira disse haver muita “desinformação” não só sobre o caso dos activistas como sobre o sistema judicial angolano e que nesse encontro, “a pedido do Governo angolano”, prestou esclarecimentos não só sobre isso, mas também sobre os detalhes do processo legal contra activistas acusados de rebelião.

“Esse encontro visava dar a conhecer toda a legalidade do processo e nós explicamos que em Angola as pessoas são julgadas nos termos da lei e ninguém pode ser incriminado sem uma lei”, revelou.


“Acho que ficaram bastante satisfeitos com os esclarecimentos que foram prestados”, concluiu o ministro da Justiça.

mardi 17 novembre 2015

DECLARAÇÃO POLITICA DA UNITA, POR OCASIÃO DO DEBATE E VOTAÇÃO, NA GENERALIDADE, DO OGE 2016


REPÚBLICA DE ANGOLA
ASSEMBLEIA NACIONAL
GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA
GABINETE DO PRESIDENTE


DECLARAÇÃO POLITICA DA UNITA, POR OCASIÃO DO DEBATE E VOTAÇÃO, NA GENERALIDADE, DO OGE 2016

Excelência Senhor Presidente da Assembleia Nacional;
Ilustres Auxiliares do Titular do Poder Executivo;
Caros Auxiliares dos Auxiliares do Titular do Poder Executivo;
Honoráveis Deputados;
Minhas Senhoras e meus Senhores:
Quando ainda vivemos o calor de mais um 11 de Novembro, o 40º, começo por felicitar, em nome do Grupo Parlamentar da UNITA, todos os angolanos pela celebração da independência, pela qual lutaram e morreram angolanos nobres da FNLA, do MPLA e da UNITA, liderados, respectivamente por Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Savimbi. Apesar de, 40 anos depois, ainda faltar coragem para contar a história da libertação com verdade, permanece a fé de que breve chegará o dia em que, para além da paz conquistada, da unidade falada e do desenvolvimento sonhado, os angolanos possam vivenciar a reconciliação sentida no coração de todos e de cada um, com verdade e com realidade, onde o país tenha apenas filhos, e não mais filhos e enteados como ainda acontece.
Por outro lado, quero, em nome do meu Grupo Parlamentar render a mais singela homenagem às vítimas dos ataques terroristas na França, na Nigéria, no Sudão e noutras paragens; ataques de uma cobardia insana que apenas semeiam a dor e o luto.

Defesa pede absolvição dos activistas angolanos por irregularidades no processo



 16 novembro 2015      

Luanda - O julgamento dos 17 activistas acusados de rebelião e de preparar um golpe de Estado em Angola foi suspendo para o almoço depois de o advogado defesa Luís Nascimento ter pedido a absolvição dos réus.

Fonte: VOA

Diplomatas dos EUA e UE foram impedidos de entrar no tribunal

Nascimento alegou várias irregularidades no processo.

mercredi 11 novembre 2015

Declaração da direcção da UNITA alusiva ao 40º aniversário da Independência de Angola

Comemora-se a 11 de Novembro de 2015 em todo o território nacional, o 40º aniversário da Independência Nacional.

Esta data memorável assinala o fim de uma longa e cruel colonização, de 500 anos, que manteve Angola e os Angolanos sob a ditadura do regime fascista português.

Bem haja a coragem e bravura herdadas dos nossos antepassados, rainha Nginga, Ekwikwi, Mutu-ya-kevela, Mandume, Mwatchiyavwa e outros que conscientes do valor sagrado e perene da terra se opuseram por meios à sua disposição à ocupação e dominação de Angola e dos angolanos. Resistiram heroica e tenazmente.

mercredi 4 novembre 2015

Deputados da oposição desmentem Bento Mbembe sobre evolução dos direitos humanos

30/10/2015                         Fonte : Unitaangola

PNA_15.jpgOs deputados da Oposição Parlamentar contrariam declarações do Secretário de Estado para os Direitos humanos em Angola, António Bento Bembe, que considerou na passada segunda-feira, na província do Kwanza Norte, haver uma evolução democrática dentro da sociedade que leva à garantia dos direitos e dignidade da pessoa humana, que reflete-se no respeito e garantia dos direitos dos cidadãos. Os representantes do povo na casa das leis, apontam o tratamento desumanos da população, a fragilidade do poder judicial, o excesso de zelo, a fome e a miséria, que contribuem para degradação da situação dos direitos humanos no país.

Construindo Comunidade alerta para onda migratória causada pela fome e seca

Pio.jpgO responsável da ONG Construindo Comunidades, alertou há dias para a onda migratória que atinge a capital do país, Luanda, devido a fome que afecta a zona Sul e Sudoeste do país. O Padre Pio Wakusanga, considerou que o fenómeno está forçar vários jovens a separarem-se das suas esposas e filhos, provocando a desestruturação familiar, reforçando que a situação atinge com intensidade as crianças e os idosos.

mardi 3 novembre 2015

O XII CONGRESSO DA UNITA

Maurílio Luiele 
Médico
Maurilio Luiele

A UNITA apresta-se a realizar em Dezembro próximo o seu XII Congresso, o quarto desde que teve fim o conflito armado em Angola.

Saída dos escombros do fim da guerra, a UNITA teve que enfrentar a duras penas o desafio da sua conversão de movimento político- militar em partido político “de jure” e “de facto”, despir-se do carácter de Estado que o enformava e participar em plenitude do jogo político, tudo isso numa arena política completamente revestida de armadilhas.

lundi 2 novembre 2015

Rafael Marques: “Luaty e o veneno na ponta da lança em Angola”

Num artigo de opinião publicado no Expresso, Rafael Marques afirma que a “luta pela liberdade de expressão em Angola passa pela monitorização, investigação e denúncia das arbitrariedades do poder judicial” e sublinha que “José Eduardo dos Santos passará a figurar nos livros de História como o ditador que acusou 17 ‘miúdos’ de tentativa de golpe de Estado contra a sua pessoa por meio da queima de pneus”.

29 de Outubro, 2015