lundi 25 mai 2015

ONU insiste em investigação transparente sobre massacre no Huambo

 19 maio 2015   
   
 Alemanha - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos reafirma que é do interesse de Angola que haja "transparência" na investigação sobre alegado massacre no Huambo. E não vai pedir desculpas, como Luanda exigiu.

vendredi 22 mai 2015

Deputados da UNITA realizam encontros frutuosos com Instituições do Governo Americano

22/05/2015         Fonte : Unitaangola

Uma delegação de Deputados do Grupo Parlamentar da UNITA, chefiada pelo seu Presidente, Raul Danda, e que integra os deputados Miraldina Jamba e Alcides Sakala Simões, trabalham desde segunda-feira, 18 de Maio, nos Estados Unidos, tendo mantido já vários e frutuosos encontros com altos responsáveis do Senado, do Congresso, do Departamento de Estado, bem como com o FMI, a Amnistia Internacional, a Human Rights Watch, o Instituto Nacional Democrático (NDI), o Instituto Republicano Internacional (IRI) o National Endowment for Democracy (NED), entre outros.

Evidence Mounts Against Government in Church Group Massacre

May  21

AuthorANN Staff Writer

The government of Angola suffered another serious blow to its credibility yesterday as photographic evidence of the massacre of hundreds of followers of the "Seventh Day Light of the World" religious group at the hands of the Angolan National Police was presented to the public.

Angola's President Jose Eduardo dos Santos pictured on 12 April 2008. Source: PA


EVENT

President Eduardo dos Santos on 20 April denounced the Sétimo Dia à Luz do Mundo (Seventh Day the Light of the World) sect as a threat to "peace and national unity" in Angola.

Deputados da UNITA falam com sectores do governo e sociedade americanos


Os deputados da UNITA trabalham, desde dia 15 de Maio de 2015 nos estados Unidos de América, com o objectivo de dar a conhecer à comunidade internacional e ao governo americano em particular, o ponto de vista da UNITA sobre a presente conjuntura política, económica, social, e diplomática de Angola.

Guarda presidencial angolana reforça segurança

Fonte: VOZ DA AMÉRICA, 20MAI2015 

As autoridades angolanas reforçaram a segurança do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, com o receio de uma revolta popular na sequência dos
confrontos entre a polícia e seguidores da seita A Luz do Mundo, de José Julino Kalupeteka.

samedi 16 mai 2015

DISCURSO DE DE ABERTURA DA X REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMITÉ PERMANENTE DA COMISSÃO POLÍTICA DA UNITA

14 DE MAIO DE 2015

Caro companheiro Vice Presidente da UNITA Engº. Ernesto Joaquim Mulato
Caro companheiro Secretário Geral do Partido Engº Vitorino Nhany
Prezados companheiros Membros do Comité Permanente,
Minhas senhoras e meus senhores:

UN human rights office draws attention to ‘alarming’ reports of massacre in Angola


Rupert Colville, spokesperson for the UN High Commissioner for Human Rights (OHCHR).

12 May 2015 – The Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights (OHCHR) today urged the Angolan Government to ensure “a truly meaningful, independent, thorough investigation” into reports of an alleged massacre in the central province of Huambo with “wildly differing” casualty figures.

“We understand that a Government inquiry has been launched into the incident, and we urge the Government to ensure that a truly meaningful, independent, thorough investigation is conducted with a view to ensuring accountability,” OHCHR spokesperson Rupert Colville told reporters at the regular UN press briefing in Geneva.

According to the Government, Mr. Colville said, nine police officers and 13 civilians were killed in a confrontation when police attempted to arrest the leader of a religious sect called “Luz du Mundo” (Light of the World).

“But other accounts of the incident claim that hundreds of followers of the sect were killed,” he said. “There are even accounts suggesting the number may exceed 1,000.”
Mr. Colville went on to say that “recent editorials and reports in [Angolan] state media condemning the sect have been very worryingly virulent.”


“We understand that some members of the sect and their families may have gone into hiding out of fear of further violence,” he said.

UN Human Rights Office Calls for Investigation into Church Group Massacre

Author ANN Staff Writer


The spokesman for the U.N. High Commissioner for Human Rights, Rupert Colville, said yesterday that the human rights office is concerned about what it called "alarming" reports of a massacre conducted by Angolan National Police units against the "Seventh Day Light of the World" religious group. 

Colville said the U.N. has been working to gather more information about the incident, but the facts remain unclear, with wildly differing accounts of the number of casualties.
"According to the government, nine police officers and 13 civilians were killed in a confrontation in Serra Sumé when police attempted to arrest the leader of a religious sect called "Luz du Mundo" (Light of the World)," he said.
"But other accounts of the incident claim that hundreds of followers of the sect were killed. There are even accounts suggesting the number may exceed 1,000," Colville said at a U.N. press briefing.

He noted that recent comments made by the Angolan government through the state-controlled news media condemning the religious group "have been very worryingly virulent."

"We understand that a Government inquiry has been launched into the incident, and we urge the Government to ensure that a truly meaningful, independent, thorough investigation is conducted with a view to ensuring accountability," said Colville.

UNITA, Angola's largest opposition political party had called on the UN Human Rights Commission and other members of the international community to get involved in pressing the Angolan government for access to the sites of the killings to gather evidence to conduct a thorough and independent investigation into the killings. 
 
After the police raid on the Christian sect's camp, the Angolan government banned as many as nine churches with members in Angola.

The Seventh Day Light of the World religious community is led by former Seventh-day Adventist Jose Kalupeteka, who has been arrested and is being held in jail by Angolan authorities.


The Christianity Today report noted that journalists have been denied access to the scene of the massacre.

mercredi 6 mai 2015

Suspeitas de massacre em grande escala no Huambo

Fonte: Esquerda.Net
05/05/2015

Culto da seita "A Luz do Mundo", alvo da repressão policial em abril, com um número de vítimas ainda por apurar.

A seita religiosa é considerada ilegal à luz da lei angolana e reúne milhares de fiéis que acreditam que o mundo irá acabar ainda em 2015. José Kalupeteka tornou-se líder da seita "A Luz do Mundo" após ser expulso da Igreja Adventista do Sétimo Dia e os seus sermões atraíram três mil seguidores ao encontro da seita no monte Sumi, a 40 quilómetros do Huambo em meados de abril.

As autoridades angolanas acusam Kalupeteka de estar por detrás do assassinato de nove polícias e membros dos serviços secretos às mãos de membros da seita. A resposta policial para deter o líder religioso no local de culto terá resultado num massacre com mais de mil mortos entre os fiéis, acusam por seu lado os deputados da Unita citados pela Deutsche Welle. Uma delegação de deputados do partido tentou deslocar-se ao local, mas foi impedida de lá chegar pelo cordão policial.

Os relatos recolhidos pela Unita falam de perseguição e disparos indiscriminados no local e noutras aldeias. "A própria polícia, na voz do segundo Comandante Geral, diz que houve três horas de fogo intenso, e sabemos que os homens de Kalupeteka não tinham armas... Então quem ficou a disparar durante três horas só podem ter sido aqueles que estavam armados, ou seja, a Polícia de Intervenção Rápida", diz o líder parlamentar da Unita, Raul Danda.

Também a CASA-CE e o Bloco Democrático reagiram às notícias sobre o evental massacre da seita. O líder da Casa-CE, Abel Chivukuvuku, deslocou-se ao local e o deputado Leonel Gomes denuncia que duas semanas após a repressão ainda "há muita gente que vive das lavras do monte Sumi e não consegue ter acesso ao seu espaço de cultivo porque qualquer movimento na área é recebido a tiro". Em declarações publicadas esta terça-feira pelo portal Angonotícias, Leonel Gomes acrescenta que "o mais grave é que a caça às bruxas continua, porque ainda ontem houve matanças no Balombo, na comuna da Catata, região do Ngove, e no Longonjo (Huambo)". O Secretariado Nacional do Bloco Democrático emitiu um comunicado a 23 de abril, exigindo uma comissão parlamentar de inquérito ao sucedido e condenando o "aproveitamento político" por parte do governo angolano, que acusou “outras forças” de estarem por detrás da seita de Kalupeteca.

O jornalista Rafael Marques também recolheu relatos de várias fontes, incluindo das forças policiais, que indicam que as perseguições e mortes se arrastaram por vários dias após o assalto ao local de culto e que terão provocado desconforto em muitos agentes. Segundo o jornalista angolano, agentes dos serviços de segurança terão feito vistorias aos telemóveis dos polícias para apagar eventuais gravações em vídeo do que se passou.

O jornalista Rafael Marques também recolheu relatos de várias fontes, incluindo das forças policiais, que indicam que as perseguições e mortes se arrastaram por vários dias após o assalto ao local de culto e que terão provocado desconforto em muitos agentes. Segundo o jornalista angolano, agentes dos serviços de segurança terão feito vistorias aos telemóveis dos polícias para apagar eventuais gravações em vídeo do que se passou.

Num discurso proferido após a repressão policial, o presidente José Eduardo dos Santos afirmou que a seita é uma ameaça à paz nacional e o paradeiro do seu líder, detido pela polícia, continua desconhecido. A especulação sobre o número real de vítimas desta ação policial continua bem viva, devendo-se também à impossibilidade dos jornalistas angolanos terem acesso à região. "O silêncio e a cortina de penumbra em torno do caso contribuem para a especulação", disse a líder do Sindicato dos Jornalistas à Deutsche Welle.

"Houve muitos jornalistas que vieram ao Huambo. Mas, pelo que sei, nenhum deles conseguiu obter qualquer informação de uma fonte oficial que permitisse destapar este véu que cobre o caso Kalupeteka. É um caso que, por si só, é sinónimo de toda a cobertura mediática e de como andamos", lamentou Luísa Rogério.

O advogado David Mendes, que representa Rafael Marques e já representou os ativistas Nito Alves, Alves Kamulingue e Isaías Cassule (os dois últimos assassinados por agentes da segurança angolana em 2012), tentou contactar Kalupeteka para lhe garantir a defesa dos crimes de que pode vir a ser acusado. Mas este advogado, que também representa a ONG Mãos Livres, foi impedido de contactar com o líder da seitae os restantes fiéis detidos e de ter acesso ao local onde o massacre terá ocorrido a 16 de abril.

vendredi 1 mai 2015

Angola UNITA pede inquérito da ONU a mortes em confronto com seita


A UNITA solicitou aos órgãos competentes da Organização das Nações Unidas, e outras entidades, a realização de um "inquérito rigoroso e imparcial" às mortes de polícias e civis, seguidores de uma seita religiosa na província angolana do Huambo
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Mundo

Lusa
14:55 - 30 de Abril de 2015 | Por Lusa

International Community Must Investigate Police Pogrom Against Religious Sect

29th April
Author: ANN Staff Writer


Despite efforts by the Angolan government and the National Police to impose a complete news blackout regarding the killings of more than a thousand people associated with the Sétimo Dia à Luz do Mundo (Seventh Day the Light of the World) religious sect, reports are beginning to leak out of the areas of the Huambo, Bie, and Benguela Provinces where the bulk of the killings took place.