samedi 28 mars 2015

Presidente do MPLA pôs em marcha um programa de debilitar a UNITA, revela fonte do regime



26/03/2015 Fonte:Unitaangola

A UNITA vem publicamente alertar a opinião nacional e internacional sobre o plano macabro, sanguinário e desestabilizador contra os angolanos militantes da UNITA, gizado milimetricamente pelo MPLA.

Em muitas ocasiões tivemos o cuidado de denunciar que o executivo angolano sob comando de José Eduardo dos Santos matreiramente usava a faca de dois gumes. O recrudescimento da intolerância política no país contra a UNITA é obra de orientações da direcção do MPLA.


O presidente do MPLA, através do seu BP pôs em marcha um programa até 2017 para, cito, “debilitar (reduzir a zero a UNITA), cujo plano de medidas consta o que abaixo descrevemos:

1.            Cessar com qualquer acto (programa), que visa o cumprimento dos acordos entre o governo (MPLA) e a UNITA.
1.1 O memorando do Luena, complementar aos acordos de Lusaca, terminou com a extinção do governo de unidade e reconciliação nacional (GURN), em 2008 e tudo o que desde dai o governo vem fazendo, é favor, flexibilidade e gesto de boa vontade.
2. Com o efeito, deve-se proceder um levantamento (registo) de todo universo da UNITA a todos os níveis, desde as FAA e PN, até as instituições civis e de base, cumprindo com as seguintes medidas:

2.1 Proceder exonerações e calúnias susceptíveis a processos criminais e judiciais.
2.2 Eliminar (acelerar) a morte destes, uma vez hospitalizados, cuja acção deve ser executada por militantes profissionais de cada instituição;
2.3 Todos os membros das Ex-FMU integrados e patenteados nos órgãos de defesa e segurança (FAA e PN), devem estar na condição de oficiais a disposição para de forma legal abrangerem a reforma em curso nas FAA;
Prossegue o plano, recordando que a integração, a formação e a colocação em funções destes efectivos, era de acordo com as vagas existentes naquela altura, bem como os quarenta e cinco mil (45.000) indivíduos do pessoal desmobilizado das Ex-FMU, sendo objecto de reinserção sócio-profissional na função pública;

3.            Evitar a todo custo inclusive os seus descendentes, ascenderem de patentes (funções) OU OCUPAR LUGARES de destaque (chefia). Descrimina-los desde os concursos de acesso a função pública, fazendo triagem na juventude (militantes) desde as suas origens políticas partidárias.

Minhas senhoras, e
Meus senhores!

Contra factos não há argumentos. O regime do MPLA destapou a careca. Este é o verdadeiro sentimento arrasador de alguns dirigentes do MPLA que querem empurrar o país para o banho de sangue, para um estado de terror.
A crise social em que governantes mergulharam o país, atirou milhares, sem excepção, sejam eles religiosos, cidadãos comuns ou mesmo militantes do MPLA, para o descontentamento sem precedentes, o que não restam dúvidas da queda do presidente José Eduardo dos Santos.
O regime angolano sempre soube tirar partido da confusão, da desordem e das calúnias. Este plano, diabólico, é novo cemitério que se cria, um novo 27 de Maio, da sexta-feira sangrenta ou de um novo genocídio político tribal, enfim uma copia do tristemente célebre discurso racial do Piter Bother na Africa do Sul.

Os vários actos intolerantes políticos contra os militantes da UNITA desde o Huambo, Kuando Kubango, Bié, e Zaire, passando por kwanza-Sul, Benguela até Luanda e Lunda Norte, muito recentemente, são provas mais que suficientes de que a direcção do MPLA é criminosa e anti reconciliação nacional dos angolanos.

Prezados jornalistas!

A partir de agora, esta é a declaração solene, a UNITA não vai lutar apenas em termos de sobrevivência. Vamos lançar um apelo patriótico junto dos verdadeiros angolanos do MPLA para o desafio da reconciliação nacional. A história pode repetir-se, mas vamos evitar que jamais retroceda.
Aqueles que negam o nosso combate democrático, aqueles que procuram por todos os meios denegrir e até “reduzir a zero a UNITA”, terão de se conformar e de ficar coma UNITA, porque a UNITA é parte de Angola e dos angolanos. A UNITA não se rende, a UNITA não se vende, a UNITA é indestrutível.

Apelamos por isso, aos angolanos do bem, amantes da vida e da Democracia, em todos os níveis e sobretudo aos militantes profissionais do MPLA de cada instituição, a desencorajar essas medidas criminosas, sob risco de transformar Angola em Estado do terror.


Muito obrigado!

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